Foi tão fácil bloquear os bolsonaristas em 2018, não foi? Mas desta vez, está bastante difícil para muita gente, bloquear os lulopetistas tóxicos. Sim, eles existem.
Os lulopetistas adoram repetir que representam a turma do ‘paz e amor’, que adoram os pobres, que militam pelo identitarismo e que defendem a democracia acima de tudo. Os lulopetistas dizem que são muito fofos, meigos e pacifistas porque seriam contra o armamentismo. Será tudo isso mesmo?
Os lulopetistas nunca foram santos, obviamente, mas a cada ano demonstram mais intolerância ao direito de votar em outro candidato que não seja lula (e seus aliados) e desrespeito a democracia que tanto diziam defender. Esse discurso manipula muita gente que já percebeu há muito tempo essas desonestidades na prática da vivência. Por essa manipulação que faz uma lavagem cerebral nas pessoas, com os lulopetistas plantando sentimentos de culpa, é que se torna mais difícil se desapegar dos lulopetistas, por mais agressivos e tóxicos que mitos deles demonstrem ser.
Mas existem vários pontos em que influencia manter um relacionamento abusivo com lulopetistas tóxicos:
-O discurso do desarmamento do lulopetismo é um dos motivos. Apesar dos lulopetistas passarem pano para as ditaduras ‘’do bem’’, para muitos guerrilheiros não muito democráticos, assaltantes e traficantes, aderirem ao modismo de um hit de mau gosto e descartável de micaretas da ‘’dança da metralhadora ratatata’’ e ignorarem pelo menos dois casos de feminicídios por armas de fogo de autoria de lulopetistas. O lulopetismo levanta a bandeira do anti-armamentismo e da ‘’paz&amor’’, o que faz com que na mente de muitas pessoas, ser anti-armamentista tenha que ser obrigatoriamente lulopetista e ter que votar em Lula à força. Sendo que já ocorreram dois feminicídios de lulopetistas armamentistas. Os lulopetistas (incluindo subcelebridades), utilizam de forma desonesta, crimes ocorridos de bolsonaristas contra lulopetistas, para coagir voto para lula e acusar de ‘assassino’’ quem prefere votar em candidatos que não tem culpa nenhuma desses crimes entre bolsonaristas e lulopetistas. Se dois lulopetistas matam suas esposas com armas de fogo, devemos votar no lula à força porque o lulopetismo não tem nada a ver com isso. Se bolsonaristas matam lulopetistas como arma de fogo, devemos votar no lula à força porque os outros 9 candidatos restantes, fora da polarização lula/bolsonaro, devem ser imediatamente descartados porque não são ‘’lideres’’ das supostas ‘’pesquisas’’ do Datafolha e outros institutos duvidosos.
esses crimes envolvendo bolsonaristas e lulopetistas também tem sido utilizados para encobrir a falta de popularidade do lulopetismo nas ruas. Mas, afinal, se tanta gente assim irá votar em lula `à força e por coação pelo medo de ser xingado de ‘’fascista’’ e influenciado pelo tal do ‘’voto útil’’, essa gente não é lulopetista, não é eleitor de lula, então porque essa gente iria sair nas ruas clamando pelo lula, com bandeiras, camisetas, adesivos e bottons de lula e do pt e frequentar comícios? O tal ‘’voto útil’’ na urna já não é o suficiente para os lulopetistas? Precisa também virar lulopetista à força?
-O discurso identitarista. Para se sentir um militante e até mesmo um simples apoiador das causas identitaristas, também influencia bastante a passar pano em várias escorregadas do lulopetismo sobre o identitarismo. Machismo, homofobia e racismo são frequentes no lulopetismo, mas também deve-se ignorar tudo isso para se sentir um verdadeiro identitarista, afinal sem se embriagar de alguma bebida alcoólica com uma lulopetista (que também enche a cara com bolsonaristas), ninguém pode ser considerado um identitarista lacrador. Os lulopetistas costumam brancos se acharem mais negros que as pessoas negras que não votam no lulopetismo. Quando ao feminismo, se tolera subcelebridades auto-objetificadas se vendendo como ‘’feministas’’ se for uma ordem de blogueiras feministas ricas, brancas e com algum doutorado, assim como de chefes de coletivos que passaram a ter uma vida privilegiada e dizem representar todo o povo negro e da favela. O mesmo em relação a tolerar assédios em micaretas e até mesmo em shows de mpb/rock. o tal do ‘’não é não’’ é pura enganação, na vida real essas ‘’feministas’’ lulopetistas se divertem com esses assédios e ainda a flertarem com homens alcoolizados. Sejam pais, namorados ou maridos esquerdomachos. Por isso ignoram esses feminicídios praticados por esquerdomachos e só se importam com algum machismo relacionado a militantes lulopetistas quando é conveniente. É gente quase sempre intelectualizada, mas ao mesmo tempo com uma mente primitiva que relaciona ser ‘’progressista’’ automaticamente a tudo que envolve bafo de bebida alcoólica.
-Os discursos pseudo-revolucionários de supostas preocupações com a população mais pobre, coma classe trabalhadora e o campesinato ao mesmo tempo que a intelectualidade lulopetista/liberal romantiza a pobreza. O lulopetismo sempre utiliza a pobreza, seja na zona urbana ou rural como cabo eleitoral. Com isso, lulopetistas ricos, famosos e lacradores chantageiam, coagem e intimidam as pessoas a votarem no lula à força. Até mesmo aqueles que não votam em lula de forma alguma, se mantem se justificando para os lulopetistas enquanto estes assediam e trollam sem parar. Para fazer parte de algum grupo até de entretenimento como shows e festivais, na maioria das vezes é preciso ser lulopetista ou bolsonarista, se não é acusado de ser um dos dois. Isso torna tóxico um ambiente que deveria ser mais agradável.
-Outro discurso é sobre a atuação dos ídolos da indústria cultural e intelectual/acadêmica, que inclui também jornalistas e humoristas. Não apenas do brega-popularesco como os ídolos relacionados a eventos marcados por hedonismo, bebedeira, etc. elenco de novela, exbbb, influencers, youtubers, socialites, falsos ‘’ambientalistas’’, que incluem falsos ‘’veganos’’, etc. Mas também muitos ídolos do rock e da mpb (esta última que envolve a máfia do dendê e agência da preta gil), que aderiram a propaganda do lulopetismo de que só se deve votar em lula para ser democrático. Membros da elite acusam a classe trabalhadora de serem dazelite quando a classe trabalhadora se nega a ser cabo eleitoral do lulopetismo. Assim como também pela considerada ‘’elite intelectual’’ formada por profissionais liberais que muitas vezes usam o academicismo para agredir quem não vota em Lula, ao mesmo tempo que romantizam o desinteresse de lula em estudar, sempre alegando até hoje que lula ainda seria um homem pobre, sem recursos financeiros até para fazer um supletivo, ou para ser aprovado em um curso pouco concorrido numa universidade estatal ou através das recentes cotas ou para alguma ‘uniesquina’ através do Prouni para depois se tornar um ‘concurseiro profissional’, afinal emprego não é com lula. Enfim, nada disso foi sugerido ao lula. Enquanto os ciristas choram por um rockeiro que superestimam, um rockeiro que parou nos anos 00’s e é a cara da extinta minitelenovela malhação. Moradoras das periferias das grandes metrópoles e capotais em geral que não estudam e nem trabalham por opção, acreditam ser ‘’amigas virtuais’’ de astros internacionais, esperando o ‘’deus’’ lula jogar do céu concursos públicos que elas nunca farão (mas mandam os outros fazerem à força) que aderiam ao ‘’voto em qualquer contra bolsonaro no 2º turno’’, hoje dizem que ‘’só existe democracia’’ se votar unicamente em lula no 1º turno. Qualquer crítica às desonestidades e hipocrisias do lulopetismo é acusada de ‘’linha auxiliar do fascismo’’. Isso é uma seita.
Uma diferença notável é que ao contrário da relação com os bolsonaristas, quem é progressista costuma sentir uma necessidade ou às vezes até mesmo uma obrigação de aprovação pelos lulopetistas, sempre dando satisfações aos lulopetistas, mesmo tendo plena consciência que o negócio deles é apenas trollagem gratuita e que o lance da democracia e do prato de comida para os mais pobres representado pelas chuvas de picanha e cerveja, é pura balela para angariar mais votos através da manipulação emocional, para fazer as pessoas sentirem culpa por não votarem em lula. Por isso é tão difícil se desapegar dos lulopetistas mesmo quando seus assédios se enquadram na violência política e eleitoral. Muitos lulopetistas gostam de se gabarem sobre o quanto são ‘’bem posicionados’’ para intimidar as pessoas a pensarem que não seguir o caminho deles de lulopetista fanático e/ou desonesto, seria a ‘’única posição’’ contra o fascismo e o único caminho ‘’a favor do trabalhador’’, este que pagará a conta do financiamento da campanha de lula pelo multimilionários, caso for eleito. Essa elite lulopetista não faz nada por ninguém, não ajuda ninguém e se dizem ‘’representantes dos pobres’’ ao estarem debruçados em suas varandas no Leblon esperando cair picanhas e cerveja do céu jogadas pelo ‘’deus lula’’ enquanto observam o sunset.
Isso é comum entre os ciristas, é claramente perceptível que estão sempre buscando aprovação dos lulopetistas, sempre alimentando trollpetistas e choramingando por subcelebridades que ameaçam se jogar para o lulopetismo, sendo que sempre estiveram lá, assim como políticos de aluguel como o janones, essas subcelebridades de todos os tipos de mercado do culturalismo conservador com um verniz hedonista, também são totalmente mercenárias, usam também pautas progressistas quando convém para se promoverem e apoiam quem aparenta estar na crista da onda do momento, seja o bolsonarismo, o morismo e agora o neolulopetismo. Apoiam quem promete isenta-los do imposto de renda e não taxar suas fortunas. Muitas dessas subcelebridades faturaram muito alto no auge da pandemia enquanto pregavam o ‘’fique em casa’’. Os mesmos que pregavam o ‘’fique em casa’’, acusavam de ‘’fascistas’’ quem denunciava bailes de pancadões, paredões (onde ocorreu até o assassinato de índio que estava reclamando de um paredão porque precisava acordar cedo para trabalhar) e micaretas. Falando nisso, o motivo da lacração criticar tanto a vocalista de axé-music claudia leitte, não é apenas por ela ser bolsonarista e com isso ‘’fascista’’, mas por ela ser ídolo de uma indústria envolvida com esses valores hedonistas que a lacração se identifica.
São vários desses fatores entre tantos outros que impedem a maioria das pessoas de se libertarem de relacionamentos abusivos e tóxicos, fazendo tolerarem machismo do bem, ódio do bem, elitismo do bem, meritocracia do bem, corrupção do bem, etc. É muito difícil tomar iniciativa para afastar completamente pessoas assim ‘’legais’’ tóxicas de suas vidas. É muito mais difícil se livrar do ódio do bem que do ódio tradicional totalmente hidrofóbico e mais óbvio. ´É mais difícil se liberar do machismo profano, hedonista, fanfarrão e recreativo que do machismo mais óbvio que se tornou vinculado às igrejas neopentecostais. E tudo isso também envolve o campo a política partidária, que manipula fácil. E, tirando algumas poucas exceções que sobraram, esse é o modus operandi adotado pelo lulopetismo, agora de forma muito mais explícita. Que tudo isso sirva de reflexão para não alimentar e manter mais em suas vidas, pessoas abusivas que utilizam discursos que aparentemente parecem ‘’positivos’’, mas que na verdade transformam sua vida em um inferno até você fazer e falar só o que elas querem que você faça e fale e que voltarão a te agredir caso você não balance a cabeça para elas em movimento de cima para baixo, de forma afirmativa.
É lamentável quem não queira sair de situações como essas, quem quer se manter em situações assim e ainda transforma o abusador em um ‘’parça de zoeira’’, afirmando que isso acontece apenas por causa das eleições. Não esqueça que quem é vítima de um relacionamento abusivo e mantem esse relacionamento abusivo, também se torna uma pessoa abusiva e tóxica para quem é usado de suporte emocional sempre que essas vítimas de relacionamentos abusivos procuram alguém para carrega-las nas costas e se torna um círculo vicioso em que só resta o último dessa fila radioativa romper definitivamente com isso e sem olhar para trás.